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Profissionais da Educação participam de ciclo de palestras e oficinas pedagógicas

A iniciativa teve como objetivo fortalecer a formação continuada

 

A Prefeitura de Pinheiral, através da Secretaria Municipal de Educação e Inovação, realizou, no Centro Municipal de Ensino Roberto Silveira, uma Jornada Pedagógica de Ensino – Ciclo de Formação Continuada. A iniciativa, que teve como objetivo fortalecer a formação continuada dos profissionais da educação, reuniu especialistas e educadores da rede pública. As atividades abordaram desde práticas pedagógicas e reflexões sobre inclusão, diversidade e desenvolvimento humano.  

  

De acordo com Luciano Marins, Secretário de Educação de Pinheiral, a ação reforçou o compromisso com a valorização profissional e a qualidade da educação no município – “Os profissionais da educação são os pilares para a transformação de uma sociedade por meio do ensino. Investir nesses profissionais é investir diretamente na qualidade da educação oferecida à nossa população. Estamos empenhados em promover ações concretas para fortalecer a rede municipal” – revelou.  

  

Dando início a programação, uma oficina pedagógica para a construção de foguetes experimentais reuniu os professores da EJA (Educação de Jovens e Adultos) e dos anos finais do Ensino Fundamental (4º ao 9º ano). A atividade combinou ciência, criatividade e práticas recreativas, estimulando a prática para o ensino de conteúdos científicos.  

  

Complementando as atividades da EJA, os profissionais também participaram de palestras como “Educação de Jovens e Adultos: compreendendo e valorizando a diversidade”, com Gildo Felipe Bernardo, doutorando e mestre em Ensino de Ciências e especialista em Educação de Jovens e Adultos e “Dificuldades de aprendizagem de leitura e escrita em jovens e adultos”, ministrada por Aline Matias Eiras, graduada em Fonoaudiologia, especialista em Educação Especial e Neuropsicologia. Os encontros promoveram debates sobre os desafios e possibilidades desse público.  

  

Os educadores da Educação Infantil tiveram acesso a conteúdos que ressaltaram o valor do movimento e do autoconhecimento. A palestra “Psicomotricidade na infância: aprender brincando e movimentando-se”, com Mônica Cândico, profissional de Educação Física, especialista em Promoção de Saúde e Síndrome Metabólica trouxe práticas corporais como aliadas no processo de aprendizagem. Eliane Frontino, pedagoga, pós-graduada em Gestão, mestrando em Coaching Pessoal e Analista Comportamental Internacional com a palestra “Fortaleça sua mente: o poder do autoconhecimento para superar desafios”, levou reflexões sobre saúde emocional e bem-estar dos docentes.  

  

Para o Ensino Fundamental, os participantes contaram com a fala de Gildo Felipe Bernardo, que abordou “Avaliação e Aprendizagem: Estratégias para a Diversificação do Processo Avaliativo”, e de Lucas Lima Teixeira, graduado em Pedagogia, pós-graduado em Psicopegadogia, orientador pedagógico na APAEe pedagogo do UniFOA com a palestra “Metodologias Ativas no Ensino Fundamental”.  

  

A formação também contou com momentos voltados à inclusão. A psicóloga e pedagoga Edilma Oliveira conduziu a palestra “Mediação promovendo a Inclusão”, direcionada a mediadores e equipes diretivas, propondo práticas efetivas de acolhimento e suporte aos estudantes com deficiência.  

  

Outros temas abordados incluíram a ludicidade como metodologia ativa, com Lucas Lima Teixeira, especialmente voltada para professores dos primeiros anos, e a elaboração curricular à luz da BNCC (Base Nacional Comum Curricular), em palestra com Sueli Gentil (Pedagoga e pós-graduada em psicopedagogia) e Eliane Gomes (Licenciada em Matemática e pós-graduada em Gestão Escolar), voltada às equipes envolvidas no Programa de Educação em Tempo Integral.  

  

Encerrando o ciclo formativo, Alexandre Batista, pós-doutorando em Linguística, mestre e doutor em Língua Portuguesa, coordenador do curso de Letras do UGB, diretor geral do Instituto de Educação Professor Manuel Marinho conduziu a palestra “Cognição e linguagem na BNCC: reflexões e prática emancipatória”, destacando o papel da linguagem como ferramenta de emancipação no processo educativo.  

  

Com uma programação diversificada, as atividades reforçaram o compromisso com uma educação transformadora, inclusiva e em evolução, valorizando o papel central dos educadores na construção de uma escola mais humana e significativa.